Vinho
Vinho, estamos acostumados. Na França, qualquer secretária sabe mais sobre o vinho do que o proprietário de muitos restaurantes renomados na Holanda. Então, após quase 20 anos vivendo na França, você conseguirá também.
Um ponto controverso permanece se a França realmente tem a sabedoria em mente. A Itália é um concorrente notório.
Na França, é relativamente fácil. Se você gosta de Burgundy como eu, haverá um mundo de escolhas claras para você. Do preço médio a extremamente caro.
Nunca me acostumei a comprar vinhos caros. Duvido que alguém que jure num Saint Emilion com mais de 30 euros realmente tenha uma boa razão para não comprar um Côte de Beaune. Afinal, achar agradável é um pouco o mesmo que gostar de uma mulher, uma questão de gosto. E por essa razão, não acho impossível de preferir vinhos de 7 euros como um Côte de Beaune acima do Saint Emilion Grand Cru.
Especialmente quando se comenta de um sabor de fruta vermelha (as uvas vermelhas não são mais ou menos frutas vermelhas?) Ou violetas de floresta, ou pior com alcaçuz, café, chocolate, tabaco, figos, ameixas, ervas, couro ou baunilha, logo fico louco. Bom, não parece uma flor para mim. Claro, a não ser que tenha um  sabor  desagradável, ou muito amargo, uma avaliacao também terá uma garrafa de Pays d'Oc de 2 euros.
Em casa, há algumas garafas caras na adega, um Pommerol de 20 anos, um Meursault branco e um Givry (vinho tinto favorito de Henry IV), mas na cozinha acima do contador, 2 caixas de Chateaux Carton, um com o delicioso Côte du Rhône e outro com um Pays d'Oc. E esses são deliciosos para todos os dias acompanhando uma refeição quente.
Agora, ainda mais internacionalmente, também bebemos vinhos (principalmente tintos) no Brasil e em Amsterdã. Para começar com a América do Sul, não entendo, apesar da minha experiência anterior em francês, por que  só no sul do Brasil é encontrado vinho saboroso. Clima como no sul da França. O vinho delicioso no Brasil deve, infelizmente, vir de outro paises. O Chile é nosso favorito, com a Concha y Toro como fornecedor doméstico. A Argentina com a uva Malbec também pode ser incluída. Mas os vinhos brasileiros, talvez com exceção dos Miolos, estão todos à sombra de tudo isso.
Não é um país vinícola. Mas há muitos brasileiros que pensam que sabem muito sobre isso. Um compra principalmente com base em um bom rótulo, geralmente nem prestando atenção ao ano de coleta, quanto mais caro, "melhor", em geral, por motivos errados. Depois, ainda há vinho tinto vindo da geladeira, e é fácil lembrar que os vinhos tintos, com poucas exceções, são os mais saborosos entre de 16 a 18 gr C. Enquanto isso, consegui convencer muitos amigos para comprar o chileno Concha y Toro, só quando é muito quente há meia hora na geladeira, é exatamente assim chega a 16 graus.
E em Amsterdã? Eu não quebrei o acordo holandês com os vinhos. Embora existam muitos profissionais que são capazes de apresentar um vinho surpreendentemente bom em um restaurante, também há muitas bobagens. Especialmente através da internet ou clubes de vinhos você está recebendo constantemente ofertas de alto preço, com descontos elevados para várias caixas de 6 peças. Origem de exóticos paises, da Espanha, África do Sul, mas sem origem merecedora aparente. 
Em restaurantes na Holanda, além de falta de serviço profissional (estudantes de trabalho e guias de férias, mesmo em restaurantes caros), você não deve esperar muito do conhecimento do vinho. Você pode fazer isso melhor. Como o abrir de garrafas, ao vinho deve ser cuidadosamente dada a oportunidade para respirar. Durante um almoço de negócios em um conhecido hotel 4 estrelas no Prinsengracht, em Amsterdã, o vinho de nossa escolha já havia sido trazido para a mesa por uma preciosa hora antes de ser aberto no início do prato principal e foi assim servido imediatamente. O mal foi feito antes que eu tivesse notado, o vinho não conseguia respirar nem mesmo oxidar. Um decantador com o maior abdômen possível é o melhor, mas apenas abrir a garrafa uma meia hora antes já dá um bom resultado.

Enquanto escrevo isso, tomo uma taça de Esteva, um delicioso vinho Douro tinto da Casa Ferreirinha. Classe para 4,50 euros por garrafa. Se tivessem participado de uma degustação de vinhos, marcariam alto. Outra dica, o vinho branco da mesma adega, Planalto, também é como um anjo na sua língua, delicioso.

Desculpe os leitores, tornou-se um pouco longo, não era minha intenção, e eu acho que os verdadeiros conhecedores do vinho já desistiram de ler há muito tempo.