Avonturen uit het leven van Regina en Aart, hun reizen, hun hobies / as aventuras da vida de Regina e Aart, suas viagens, seus passatempos
Viagem ao Cabo Norte
Decidimos ir para o extremo norte da Escandinávia, Cabo Norte em 4 semanas. Ida de navio com Hurtigruten e volta de carro. Foram muitos quilômetros de aventura. A viagem cabe perfeitamente no blog “Aartventure.me”. Tivemos a ideia de levar o carro no convés de carga (limitado) do "Richard With" quando vimos o vídeo de um carro saindo pela escotilha lateral de um desses navios. O “Richerd With” é um dos 7 navios de carga/passageiros da Hurtigruten que percorrem a rota Bergen - Kirkenes em 6 dias.
A jornada
Como sempre, preparamos minuciosamente. A preparação começa explorando o percurso e lendo as experiências de outras pessoas sobre o Hurtigruten. Examinamos o clima mais de uma vez para o mês de setembro. Trazer casacos quentes? Passamos muitas horas trabalhando nisso com as orelhas queimando.
O ponto alto da viagem era, obviamente, o passeio de barco. No início tínhamos dúvidas se a viagem de ida e volta de 12 dias de barco seria cansativo decidimos voltar de carro colocando o carro dentro do navio, assunto rapidamente resolvido.
Pode custar alguns reais a mais, mas oferece a opção de explorar a Escandinávia em nosso próprio ritmo, partindo do extremo norte.
Do norte da França, onde moramos, primeiro de carro até Bergen, sede dos Hurtigruten. São alguns quilômetros. Com uma escala com a família na Holanda, isso não é tão ruim. A próxima descoberta veio do meu grupo de caminhada durante a travessia anual do “Waddenzee” (veja mapa da Holanda) até Schiermonnikoog. “Por que você não pega a balsa em Eemshaven em vez de passar horas em engarrafamentos em Hamburgo”? Dito e feito, reservamos a balsa do NH de Emden e depois de uma noite confortável estávamos em Kristiansand.
A viagem de lá para Bergen corre muito bem. Uma grande atração (literal e figurativamente) foi o Preikestolen. E graças a dona Aida, a simpática anfitriã do B&B em Haugesund, percorremos o caminho através de belos fiordes no interior da Noruega.
Em Bergen embarcamos no Richard With. Este navio foi cuidadosamente selecionado por nós por conta de uma reforma recente, da conversão para híbrido e de muito conforto.
Stavanger
A caminho de Bergen cometemos um erro porque o navegador do nosso carro ainda não conhecia o novo túnel. Saímos da baía do outro lado depois de muitos quilômetros subterrâneos! Depois instalamos o navegador do Michelin no smartphone e voltamos ao antigo centro da cidade. O centro da cidade é bastante bonito e aconchegante. Caminhamos por lá por algumas horas e saboreamos um delicioso capuccino com típicos rolinhos de canela noruegueses. Da próxima vez visitaremos o museu do petróleo.
Snowhotel Kirkenes, onde ficamos, bem acima do Círculo Polar
À noite, direto para o mar aberto. Mais adiante neste blog você poderá ler o que irá vivenciar, uma viagem inesquecível!
Na verdade, você teme chegar a Kirkenes e ficar por conta própria. Isso foi depois de 6 noites, acima do Cabo Norte e a poucos kms da fronteira com a Rússia. Mas assim que saímos do navio, tivemos um gostinho da impressionante paisagem acima do Círculo Polar Ártico. Não houve neve neste período, mas um verdadeiro hotel de neve com -4 graus nos quartos (foi uma solução para isso, veja mais...) deu-nos a sensação de estarmos de volta ao mês de inverno que passamos em Tromsø.
Seguindo o conselho de Karin fomos ao famoso Juhl Silver Museum em Kautokeino e fomos recebidos pela neta do velho Juhl
Depois entramos na Suécia, onde depois de alguns dias começamos a ficar um pouco cansados das “Além Cantam os Bosques” (livro do famoso escritor norwegien Trygve Emanuel Gulbranssen) ” e pegamos a rota ao longo do Golfo de Bótnia em direção a Estocolmo.
As últimas noites foram passadas na cidade de Almhult, “berço” da IKEA (9 em cada 10 residentes trabalham na empresa)
Como ir para a Noruega
Existem diferentes maneiras. A opção mais lógica poderá ser via Dinamarca até Kristiansand. A desvantagem é Hamburgo, onde sempre tem engarrafamentos. Além disso, pelo menos 800 km da Holanda e então você ficará atrasado com todos aqueles engarrafamentos. Se você tiver que pegar a balsa de Hirtshals para Kristansand na manhã seguinte, é melhor ficar uma noite extra perto de Hirtshals.
Como não moramos na Holanda, não estávamos familiarizados com uma opção relativamente nova de viajar para a Noruega. Há mais de um ano existe um ferryboat saindo de Emden, a chamada linha Noruega/Holanda (Linha NH).
Esse barco passou por muita coisa desde então
Depois voltamos através da ponte de Copenhagem e do ferry de Rodby via Puttgarden para Hamburgo.
Como resultado, as viagens às vezes eram canceladas. Muitas perdas financeiras devido ao reembolso de passagens. Além disso, o navio se soltou uma vez com vento forte e causou danos. Por fim tiveram de se mudar para Emden, do outro lado do estuário do Eems. Utilizamos esse Ferry, uma excelente travessia, navio lindo e muito confortável.
No entanto, tivemos sorte porque uma semana depois a NH Line faliu e muitos passageiros ainda tiveram que dirigir primeiro para o norte da Dinamarca.
Ingvar Kamprad, "Sr. IKEA", fundador da rede IKEA com filiais em 28 países ao redor do mundo. Leia sua filosofia:
Na verdade, percorremo muitos quilômetros no último dia, mas sim, você já sente o cheirinho de casa. Ao todo foram 5.200 quilômetros, sem contar os 2.600 milhas náuticas do Richard With.
3.600 km era distância de Kirkenes até Hamburgo, ainda faltavam 900 para chegar em casa. E no caminho na ida ate Bergen havia 1.500
A costa da Noruega até o Cabo Norte com o Hurtigruten. Espetacular, culturalmente emocionante e ao mesmo tempo relaxante,. Relaxe e assista esse vídeo....
Tudo começou no Eemshaven, primavera de 2022. O problema era que por vezes o cais público não estava disponível.
Hurtigruten
Este é um barco postal de Bergen a Kirkenes na Noruega. Este não um cruzeiro comum. Este não é um barco de diversão para milhares de passageiros. Não há shows ou discotecas a bordo, nem pianistas. É um cruzeiro educativo cultural. Um conceito muito forte. Cerca de 7 barcos Hurtigruten navegam nessa rota, partindo de Bergen dia sim, dia não e todos param várias vezes por dia (e à noite) para entregar e retirar carga. Antes era apenas correio. Desde 1893. Era mais conveniente chegar de navio a todas aquelas cidades costeiras, pelos fiordes, do que por estrada.
No caminho de volta dividimos nosso tempo alguns dias na Finlândia (Lapônia), depois voltamos para a Noruega com destaque para a fijord de prata Juhls em Kautokeine.
Não se engane, esse barco navega a 15 nós (27 km/hora, não muito rápido), mas 24 horas por dia. Calcula a distância que você percorre nestes 6 dias. Além disso, no passado não existiam tantos túneis e pontes para atravessar esses fiordes. Se você tiver que contorná-los, perderá muito tempo. Na rota para o Cabo Norte o barco para 30 vezes no total.
Os barcos são atualmente chamados de navios de carga/passageiros, não muito grandes, com capacidade máxima em torno de 500 passageiros e com capacidade limitada para levar automóveis além de carga. O esquema de navegação é muito rígido, se você se atrasar na volta dos passeios terá que pagar um barco para levá-lo até a próxima parada. O tamanho relativamente pequeno destes navios os permite penetrar profundamente nos fiordes e passar entre ilhas onde quase se pode tocar nas rochas.
excursão catedral de Trondheim
Você pode reservar a viagem através do próprio site da Hurtigruten. Se você quiser levar o carro, o que poucas pessoas fazem, é preciso ter cuidado na hora de reservar porque essa opção fica um pouco escondida nos sites. Nas paradas mais longas, aproximadamente uma vez por dia, você pode escolher entre diversas excursões, desde simples visitas guiadas até safaris zodiacais. Ou apenas faça sua própria pesquisa. Mas fique de olho no tempo!!
e também pode passar sob pontes "baixas"
Captains Table
Nossa vizinha idosa participou de inúmeros cruzeiros. Ela gostava de se gabar de sua amizade com o capitão. Se você deu o seu melhor, foi convidado pelo capitão para a “Mesa dos Capitães”.
Achamos que ela se esforçou muito porque foi até convidada pelo capitão para sua luxuosa cabine. Bem, devo dizer que aquele capitão tinha bom gosto...;)
Diferente de um cruzeiro normal
Existem navios de todos os tamanhos, em todos os continentes, , agora acessível a todos. Por que? Como os navios estão se tornando imensamente maiores, os preços cairam. Mas não se engane, esses preços geralmente não incluem excursões. Você ainda pode gastar uma fortuna nessas excursões. Pelo que eu sei, as refeições estão sempre incluídas no preço, 24 horas por dia, e em excesso. Pessoas magras começam esse cruzeiro magras e voltam um pouco diferentes. Hoje em dia existem navios de cruzeiro com mais de 5.000 passageiros. O maior atualmente é o “Wonder of the Seas” com 6.680 passageiros. Outros ainda maiores estão em construção.
the captain's table
a "Aida Prima" que encontramos no Fiorde de Geiranger, apenas 3.300 passageiros......
"Wonder of the Seas" agora o maior, 6.680 passageiros
Os cruzeiros inundam os locais turísticos mais famosos do mundo. O problema de Veneza neste momento é bem conhecido, onde 4.000 ou mais passageiros desembarcam naquela pequena cidade e literalmente “invadem” a cidade. Os donos dos bares e restaurantes não se beneficiam com isso. Estes passageiros fazem as refeições no navio com os buffets constantes e não conseguem sequer engolir um gelado ou uma café expresso numa esplanada. Estes navios são agora admitidos apenas de forma limitada e poderão em breve deixar de ser autorizados.
A mesma coisa está acontecendo em Amsterdã, param atrás da Estação Central e milhares de passageiros entram na cidade. Os comerciantes não ganham nada com isso. Esses cruzeiros estão agora relegados a um cais fora da cidade. Mas não vai ajudar muito porque depois há ônibus que os levam de volta à cidade.
Saudades de Tromsø
Estivemos em Tromsø em novembro de 2019 com muita neve à procura da aurora boreal (veja o meu blog sobre isso) e estávamos bastante entusiasmados por voltar lá agora. A parada durou 4 horas e foi durante o dia, então todas as oportunidades para relembrar. As lojas de souvenirs ainda estavam lá e isso nos deu a oportunidade de comprar o que havíamos esquecido da última vez. Fomos ver se o “nosso” apartamento ainda estava lá, um apartamento muito confortável no centro, tomamos um café no KaffeBonna da Stortorget nº 3, além de deliciosos biscoitos e pastéis. Na época tomávamos café lá todas as manhãs e agora estava muito agradável novamente. O barco atraca no terminal onde também funciona o Posto de Turismo e onde reservamos muitas excursões na época. A diferença é que agora havia menos de meio metro de neve, o que era uma pena...
O Richard With pouco antes da partida de Bergen
Remover as algas a cada 2 semanas
“Richard With”
Embarcamos no 'Richard With'. Aproximadamente 120m X 20m de largura. Para efeito de comparação, a Wonder of the Seas tem mais de 360m X 65m de largura. Nosso navio não tem piscina olímpica, montanha-russa e calçadão com lojas. Nosso Richard With tinha “apenas” 7 andares, os grandes navios de cruzeiro 18 ou mais. Dois motores de 4.800 Kw, híbridos na chegada e saída dos portos por ser menos poluidores, estabilizadores para conforto suficiente dos passageiros. Como as rotas passam perto da costa (no fundo dos fiordes), um navio deste tipo e por ser mais manobrável, uma parada (mesmo à noite) leva 15 minutos, incluindo carga e descarga e entrada e saída de passageiros. As cabines são pequenas, mas bastante confortáveis.
E o capitão aprova
Os muitos quilómetros de carro
O que dá a impressão de uma “Via Dutra” no mapa da Noruega é normalmente, pelos padrões franceses, um cruzamento entre uma estrada nacional e uma estrada departamental. Isto ocorre em parte porque uma estrada tem que ser escavada ao longo dos fiordes no sopé da montanha, e então um metro mais largo é um esforço extra.
Estas estradas são muitas vezes demasiado estreitas para o tráfego de mercadorias. Se você se deparar com um monstro dessas, espere que sua marcha à ré ainda funcione. Não tem problema, faz parte e você se acostuma. A E39 ao longo de grande parte da costa da Noruega tem parcialmente 2 pistas cada uma com 2 vias, mas mesmo onde tem 2 pistas não há acostamento. Velocidade máxima 80 km/hora. Às vezes a E39 para repentinamente e é preciso esperar um pouco por uma balsa, geralmente chega rápido e com travessia tranquila.
A vida a bordo do Richard With
Bem cuidado, com destaque para a animação cultural. Há briefings em vários momentos sobre o que você verá ao longo do dia, o que você pode fazer durante as paradas mais longas, sobre a Noruega em geral, sobre a língua, o povo, sobre a era Viking. Você pode ficar ocupado o dia todo, se quiser. A maioria das mais de 30 paradas no caminho para o norte ocorrem muito rapidamente.
Há uma disciplina extremamente eficiente nas paradas curtas. Demora 15 minutos para atracar e, antes mesmo de os cabos de amarração serem apertados, as escotilhas laterais se abrem. Uma escotilha para as empilhadeiras com a carga e para os (poucos) carros.
Uma escotilha com passarela para passageiros que partem e chegam. Às vezes há alguns, às vezes dezenas. Às vezes, são mochileiros que percorrem a costa norueguesa dessa maneira. Tudo isso acontece muito rapidamente. Quinze minutos depois, enquanto as escotilhas ainda não estão completamente fechadas, o barco já está solto e se afastando lateralmente do cais.
Para tornar tudo isso possível, o barco conta com potentes propulsores de proa e popa. Em pouco tempo acelera para a velocidade de cruzeiro de 15 nós.
Você será fotografado em balsas. Se você não for afiliado ao AutoPass, deverá visitar o funcionário e pagar com cartão de crédito, recibo por e-mail se você especificar.
Outro fenômeno são os muitos túneis, (cerca de 900!!, e pelo menos 33 submarinos), sob os fiordes ou cortados em montanhas, que se estendem de maneira um tanto intrusiva em um fiorde. Comprimentos de 10 km são muito normais, o túnel vai muito fundo sob um fiorde. Caissons de cocreto como os usados em áreas menos rochosas em outros países como p.e. Holanda e na travessia do Canal da Mancha entre
Durante as paradas mais longas, geralmente uma vez por dia, as coisas ficam um pouco mais tranquilas. Você pode se inscrever para uma excursão com antecedência (não é tão caro!) Ou pode simplesmente explorar a cidade ou arredores por conta própria.
Atenção sempre ao horário! Senão, terá que pegar um táxi ou alugar um barco para a próxima parada. Durante os 7 dias que navegamos no Richard With, não nos desviamos nem 5 minutos do horário de navegação.
Mais sobre a vida a bordo. A única semelhança com os 'barcos de diversao' de 4.000 ou mais passageiros é que a comida é de alta qualidade e quantidade. Este 'quantitativo' significa que você precisa ter cuidado. Pelo menos se você não quiser aumento de peso no final da viagem.
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No nosso caso, os passageiros eram geralmente pessoas idosas. Muitos aposentados que talvez tenham poupado dinheiro para uma viagem tão cara há algum tempo. Muitos alemães. Um grupo que planejava fazer a viagem da Alemanha para Bergen parcialmente de trem (a viagem de trem de Oslo a Bergen!).
Franca e Inglaterra não são encontrados aqui. Muito conveniente. O túnel mais longo que percorremos foi o Túnel Lærdal, com 24 km.
Outra situação notável é quando você encontra uma rotatória no meio de um túnel com bifurcação para uma ilha ou outra. Existem muitas estradas com portagem na Noruega. Não há portões, apenas uma placa que diz que você tem que pagar tal e tal coroa. Certifique-se de que registrou o seu carro no site EPASS24, onde serão cobradas as portagens e poderá pagar com cartão de crédito no regresso. Caso contrário, eles o encontrarão e você pagará uma multa.
Mais tarde, entre Kiruna e o Golfo de Bótnia, a rota tornou-se um tanto monótona. Nessa região você encontra em média 2 carros por hora e luta regularmente contra o sono. A estrada costeira na Suécia ao longo do Mar Báltico é alternadamente rodovia e 1 faixa com 3 vias, com a via do meio sendo liberada alternadamente para ambos os lados. Fio de elefante como divisor central. Os limites de velocidade aqui são irritantes, de 100 ou 110 km/h repentinamente para 70 no encontro de uma saída lateral para outra estrada. Sempre há um radar de velocidade nesse ponto. Verifica-se que por cada excesso de velocidade de 10 km/h é cobrada uma multa de 100 euros. Você precisa que seu passageiro preste atenção e grite de vez em quando que há uma câmera. Se gosta de conversar muito na estrada como nós, vai custar-lhe centenas de euros.
Mas infelizmente isso não aconteceu. A ferrovia foi seriamente danificada pelas recentes condições climáticas severas no sul da Noruega. No caminho de volta, eles queriam pegar novamente o trem de Trondheim, mas foi preciso encontrar uma alternativa por causa dos danos. Eram poucos holandeses e apenas uma brasileira (haha, adivinha). Havia apenas alguns franceses a bordo. Também alguns suecos e alguns noruegueses. As reuniões em 2 salas espaçosas eram sempre em vários idiomas.
A vantagem de muitos radares de velocidade é que os suecos geralmente respeitam muito bem os limites de velocidade. Faz sentido!!
Ao longo da costa norueguesa
O percurso é espetacular. Nosso navio atravessou todo o fiorde de Geiranger.
O museu Sami em Inari
Esta é uma necessidade absoluta. Existe um lindo museu no meio da Lapônia Finlandesa, em Inari. Você aprenderá tudo sobre a cultura Sami. Há também uma exposição permanente impressionante sobre as mudanças climáticas que remonta a milhões de anos. Muito educativo. Você tem uma visão diferente das severas mudanças climáticas às quais nossa terra foi exposta. Sobre mares que engoliram metade dos continentes com calotas polares derretidas. Sobre a flora e a fauna que mudaram completamente devido aos enormes aumentos de temperatura.
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Em Lofoten navegamos por passagens estreitas com paredes íngremes a uma distância em que quase podíamos tocá-las. Foi uma vantagem mais espectacular por ser o barco menos gigantesco. Também costuma haver bastante manobra entre afloramentos rochosos traiçoeiros. Não sem risco. Às vezes as coisas dão errado, como em agosto de 2021 com Kong Harald.
Cerca de 6 dias e meio a 25 km/hora, aproximadamente 2.500 milhas náuticas (mais de 4.600 quilômetros) são percorridas entre Bergen e Kirkenes. Você está então a 5 km da fronteira com a Rússia. Mais ou menos na metade do caminho o barco passa pelo Círculo Polar Ártico, que é celebrado com uma pequena cerimônia.
fiorde de Geiranger.
Todos os passageiros recebem um certificado e você pode enviar um cartão postal com carimbo de um funcionário dos correios, no caso foi o nosso capitão Nils Johansson quem cumpriu temporariamente o papel de postmaster.
Este é o sinal do Círculo Polar Ártico, um pouco depois do pôr do sol, no inverno o sol não nasce mais acima do horizonte aqui
Tenho dúvidas se não estaremos a exagerar um pouco nas nossas preocupações com o aquecimento global. Isso aconteceu depois de cada era glacial e mudou tudo. Também compreendi que estamos atualmente no final da última era glacial, que começou há 2,6 milhões de anos. Isso continuará por algum tempo, “ajudado” pelo uso de combustíveis fósseis. Mas mesmo sem esses contaminantes atmosféricos, a Terra já aqueceu várias vezes a temperaturas muito elevadas para os nossos padrões. Antigamente existiam florestas tropicais perto do Pólo Sul. Faz sentido adiar com tanto esforço? Podemos impedir que a nossa flora mude lentamente? Isso vai acontecer de qualquer maneira e a humanidade não sobreviverá um dia. Que em breve você não verá a Gentiana Cruciata e o Lineusbell no Veluwe (floresta na Holanda)? Seria tão terrível se logo começassem a crescer coqueiros na praia de Scheveningen? Não sou cientista, mas este museu em Inari me fez ter dúvidas sobre questões ambientais.
Preikestolen
Se você passar por Stavanger é quase impossível não visitar o Preikestolen. Leia extensivamente sobre o Preikestolen nos vários sites da Wikipedia. Amplamente elogiado e anunciado pelos noruegueses como uma grande atração. Mas também é uma subida e tanto até a rocha de 600 metros de altura. Na verdade, não planejamos fazer isso, até porque Regina precisa ter cuidado durante algumas provações sérias. Ela quebrou a perna direita há 2 anos e desde então ela carrega meio quilo de aço inoxidável nela. Ela espera que isso fique firme.
Mas a nossa intenção mudou quando conhecemos um casal inglês a caminho de Haugesund. Eles haviam escalado o Preikestolen no dia anterior em 3 horas. Eles não davam a impressão de serem grandes atletas. Então decidimos fazer isso também.
A subida é descrita como moderadamente difícil e como uma delegação do Nepal abriu o caminho há alguns anos, espera-se que todos consigam enfrentar a escalada. Devo dizer que ainda havia muito trabalho pela frente.
O Preikestolen é escalado por milhares de pessoas todos os dias. Na verdade, você está meio preso em um engarrafamento. A grande maioria é jovem. Aumentamos a idade média em alguns anos.
O caminho começa agradavelmente pela floresta caducifólia, mas torna-se cada vez mais pedregoso. Felizmente não choveu. O passeio é concluído pelos jovens em cerca de 2 horas de ida e 2 horas de volta. Na volta é preciso ter cuidado para não torcer o tornozelo. Demoramos mais uma hora.
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Ao chegar ao topo, o sofrimento é recompensado, inesquecível e, como muitas vezes acontece, mais espetacular do que na foto. Claro, também houve loucos que foram ao extremo. Até um monte de caras sentados na beirada com as pernas balançando... Por que não colocaram uma cerca ali? O motivo seria porque então ainda mais pessoas começariam a agir perigosamente. Em todos esses anos, somente 3 pessoas caíram do penhasco. Dois deles foram suicídios. Provavelmente o terceiro também. Eles não conseguiram perguntar à vítima.
Passe a noite na Escandinávia
O AirBnB conquistou o mundo. Esses caras devem estar enriquecendo com uma comissão de mais de 10%. Em princípio, para essa grande margem, eles só precisam ter um site que funcione bem. O mesmo acontece com o Booking.com, claro, outro produto holandês lucrativo. Extremamente lucrativo. Originalmente uma iniciativa de vários estudantes. Agora parte da Priceline na América, com um faturamento de muitos bilhões. Leia na Wikipedia. Muito interessante.
Veja também a Wikipedia para conhecer a história do AirBnB. Inúmeras batalhas jurídicas com autoridades municipais. Agora restrito em muitas cidades. Os particulares começaram a alugar as suas próprias casas em grande escala acampado temporariamente em um galpão no jardim. Causou muitos transtornos. Aliás, o nome é derivado de “airbed” (colchão de ar ). Achei que tivesse a ver com turismo de aviação.
Mas aceitamos esses sites de reservas porque são muito úteis se, como nós, você está viajando sem roteiro fixo. No AirBnB você tem que ter cuidado. A resposta geralmente leva algumas horas, mas às vezes demora mais que isso e você não tem endereço ou código para a caixa de chaves. Aconteceu conosco em Kiruna, na Suécia. O apartamento não ficava no térreo como aparecia na foto, mas sim em um porão mofado, demos meia volta e nos mudamos para um hotel. Arquivei o caso no AirBnB, mas com feedback insatisfatório e sem compensação. As coisas também correram mal com o Booking: em Borlange tínhamos reservado e pago uma cabana totalmente equipada num parque de campismo, mas quando chegamos lá tornou-se uma pequena cabana sem casa de banho. Mas mesmo assim, depois da má experiência com o AirBnB, mudamos para o Booking, a vantagem é que você pode reservar à tarde e receber a confirmação e informações sobre a utilização quase imediata.
No sul da Noruega ficamos com Eli, na cidade de Time, perto de Stavanger. Um pequeno mal-entendido foi que ela não conseguiu nos contatar para nos dizer onde poderíamos encontrar a chave de sua casa. Acabou por estar debaixo do tapete, é claro. Mas Eli foi muito prestativa e serviu um café da manhã perfeito.
Viver ao ar livre no Extremo Norte
Como vivem os noruegueses?
País incrivelmente extenso, costa acidentada com muitas ilhas e onde vive a maioria dos 5 milhões de noruegueses. Muitas vezes espalhado por uma grande área. Muitas vezes sem vizinhos por perto. Em características casas de madeira pintadas de vermelho/castanho.
Ao contrário do que o nome sugere, o pequeno-almoço no AirBnB normalmente não está incluído.
É surpreendente que muitas casas tenham uma espaçosa varanda com terraço. Mas o tempo geralmente não colabora para sentar do lado de fora. Pelo menos pelos nossos padrões. Mas é aí que reside a grande diferença: os noruegueses são pessoas que gostam de viver ao ar livre. Você os vê correndo em todas as condições climáticas. Crianças no recreio da escola na chuva usando capas de chuva amarelas. Isso não os incomoda nem um pouco. Já estava um pouco mais frio em Tromsø no final de agosto, cerca de 15 graus. Lá as pessoas ainda usam roupas de verão e as esplanadas estão cheias. Daí aquelas grandes varandas.
As casas parecem aconchegantes. Como o país é escassamente povoado e as casas não estão amontoadas.Os noruegueses estão habituados à solidão. Eles não viajam muito
Em Forsand, perto de Preikestolen, era menos, a Tiny House era “minúscula” e para chegar lá era preciso caminhar por uma campina. Além disso, o banheiro ficava na parte externa. Descobriu-se que o proprietário do acampamento havia mandado construir chalés muito mais confortáveis, mas ainda não os havia publicado na internet. Depois de algumas ligações, conseguimos nos mudar para um chalé confortável e ficou resolvido.
ilha inteira com uma casa lindamente decorada à venda pelo equivalente a 232 mil euros, muito barata para os padrões de Amsterdã. E 2 barcos de presente
Os pontos de ônibus também são lindos aqui
Em Haugeland tivemos a melhor experiência até agora, com Aida e Gunnar. Ficamos bastante atrasados depois daquela difícil subida até Preikestolen. Mas chegar tarde não foi problema. Um apartamento completo só para nós, e muito bem equipado, super confortável. Também recebemos muitos conselhos úteis de Aida para seguirmos viagem. Pretendemos encontrá-los novamente na França. Ficamos em uma casa de estudantes em Bergen. Bem localizado em relação ao terminal Hurtigruten.
Na viagem de volta de carro de Kirkenes tivemos algumas experiências excelentes, um hotel um pouco antes de Umeå, a meio caminho entre Luleå e Estocolmo. O hotel é de gerência familiar, excelente quarto e serviço amigável.
Em Almholt (sim, onde a IKEA começou) tivemos uma estadia agradável no Jane's, uma casa característica um pouco mais antigo com apartamentos totalmente mobilados. Maravilhoso descansar um dia confortavelmente após percorrer os 1.500 km restantes para casa
Fiorde de Geiranger
Um longo fiorde com curvas fechadas onde até os grandes navios de cruzeiro entram e ancoram por um tempo no final. Não há opção de amarração.
Trondheim
Aqui saímos com um guia. Embora tivessemos estado lá em 2003 com uma caravana, não nos lembrávamos de nada. O guia nos acompanhou pelo novo centro, até a catedral, muito bonita por dentro, e depois pela cidade antiga com todas as suas casas de madeira.
Barcos menores então assumem grupos de turistas e os desembarcam para conhecer a região. Não há problema para o nosso navio menor.
Também não havia amarração para nós. Alguns de nossos passageiros foram transferidos para um pequeno barco para turismo local. Esse grupo ficou para trás enquanto navegavamos de volta para Alesund. Esses passageiros só voltaram a bordo uma parada depois. Nos lembrávamos bem da cidade no final do fiorde onde acampávamos na época, então também conhecíamos a região.
Lindas montanhas em ambos os lados do Fiorde com cachoeiras que são referidas, entre outras coisas, como “sete irmãs”.
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O Trollfjord
Fiorde famoso por sua estreita entrada marítima, com apenas 100 m de largura. Isso é um risco para um navio de cruzeiro com largura geralmente de 20 m ou mais. Além disso, muitas vezes há correntes ou ventos.
A fronteira russa foi fechada
De Kirkenes, onde terminamos a viagem de barco, faltavam apenas alguns quilómetros para a fronteira russa. Mas não fomos bem recebidos. Havia uma atmosfera sombria. No passado, o livre tráfego fronteiriço era possível para os cidadãos de ambos os lados, dentro de uma certa distância. Os russos vieram à Noruega para fazer compras. Um item popular eram os absorventes higiênicos. Ouvimos dizer que, desde que a fronteira foi hermeticamente fechada, a Rússia ficou sem pensos higiénicos. Dirigimos um pouco ao longo da fronteira até “Grense Jakobselv” no Mar de Barents. De um lado da estrada estava a Noruega, do outro lado a Rússia. Regina estava em extrema necessidade e fez xixi na Rússia.
O fiorde tem apenas 2 km de extensão e no final é difícil virar. Mas o que é realmente surpreendente é a altura das montanhas íngremes de ambos os lados, com até 1000 m de altura! Estávamos lá à noite. Nosso capitão manobrou o navio até a entrada, mas no último momento decidiu seguir a toda velocidade para trás.
Provavelmente por causa da corrente. Enquanto isso, foi bastante impressionante para os passageiros no convés de popa. As luzes do barco se apagaram por um momento para você olhar as paredes incrivelmente íngremes. Talvez melhor sorte para os passageiros na volta porque será à luz do dia.
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Snow Hotel
Uma experiência especial foi o Snow Hotel em Kirkenes. O hotel está localizado em uma enorme montanha de neve. Essa montanha é muito apreciada e não derrete no verão. O hotel dispõe de 14 quartos com camas e corredores esculpidos em gelo, a uma temperatura constante de -4 graus. Você ganha um saco de dormir que suporta até -10 graus
Surfando nas correntes de maré
Há um fenômeno notável ao passar pelas Ilhas Lofoten. A ilha alongada fica a apenas algumas centenas de metros de distância do continente no lado terrestre e durante a mudança das marés a água do mar empurra do lado da maré alta para o lado da vazante com uma corrente considerável e redemoinhos gigantescos. Medi com meu Garmin GPS que nosso navio estava navegando 10 km/h mais rápido ali!
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